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A nossa fé

Título 1

Das Escrituras
 
Cremos que a Bíblia foi escrita por homens Santos da parte de DEUS, movidos pelo Espírito Santo 2 Pedro 1:21 "Porque a profecia nunca foi produzida por vontade dos homens, mas os homens da parte de Deus falaram movidos pelo Espírito Santo."
Por Bíblia Sagrada, entendemos apenas os 66 livros Gênesis a Apocalipse.
Toda a Escritura é divinamente inspirada e perfeita. 2 Tm 3:16 " Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça; 17 para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente preparado para toda boa obra.
1. Sl 119.89; Hb 1.1; Is 40.8; Mt 24.35; Lc 24.44,45; Jo 10.35; Rm 3.2; 1Pe 1.25; 2Pe 1.21
2. Is 40.8; Mt 22.29; Hb 1.1,2; Mt 24.35; Lc 16.29; 24.44,45; Rm 16.25,26; 
3. Ex 24.4; 2Sm 23.2; At 3.21; 
4. Lc 16.29; Rm 1.16; 2Tm 3.16,17; 1Pe 2.2; Hb 4.12; Ef 6.17; Rm 15.4
5. Sl 19.7-9; 119.105; Pv 30.5; Jo 10.35; 17.17; Rm 3.4; 15.4; 2Tm 3.15-17
6. Jo 12.47,48; Rm 2.12,13
7. 2Cr 24.19; Sl 19.7-9; Is 8.20; 34.16; Mt 5.17,18;  At 17.11; Gl 6.16; Fp 3.16; 2Tm 1.13
8. Mt 5.22,28,32,34,39; 11.29,30; 17.5; Jo 5.39,40; Hb 1.1,2; Jo 1.1,2,14
Do Verdadeiro Deus
O único Deus vivo e verdadeiro é Espírito pessoal, Eterno, Infinito e Imutável; é Onipotente, Onisciente, e Onipresente; é perfeito em Santidade, Soberano, Maior Autoridade, Justiça, Verdade e Amor.

1 -  Ele é o Criador, Sustentador, Redentor, Soberano, Maior Autoridade, Juiz e Senhor da história e do universo, que governa pelo Seu poder, dispondo de todas as coisas, de acordo com o Seu eterno propósito e graça;
2 -  Deus é infinito em santidade e em todas as demais perfeições;
3 - Por isso, a Ele devemos todo o amor, culto e obediência;
4 - Em sua triunidade, o eterno Deus se revela como Pai, Filho e Espírito Santo, pessoas distintas mas sem divisão em sua essência.

1. Dt 6.4; Jr 10.1; Sl 139; 1Co 8.6; 1Tm 1.17; 2.5,6; Ex 3.14; 6.2,3; Is 43.15; Mt 6.9; Jo 4.24; Ml 3.6; Tg 1.17; 1Pe 1.16,17
2. Gn 1.1; 17.1; Ex 15.11-18; Is 43.3; At 17.24-26; Ef 3.11; 1Pe 1.17
3. Ex 15.11; Is 6.1,2; 57.15; J34.10
4. Mt 22.37; Jo 4.23,24; 1Pe 1.15,16
5. Mt 28.19; Mc 1.9-11; 1Jo 5.7; Rm 15.30; 2Co 13.13; Fp 3.3

Deus Pai

Deus, como Criador, manifesta disposição paternal para com todos os homens.

1 - Historicamente, Ele se revelou primeiro como Pai ao povo de Israel, que escolheu consoante os propósitos de Sua graça;
2 - Ele é Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, a quem enviou a este mundo para salvar os pecadores e deles fazer filhos por adoção;
3 - Aqueles que aceitam a Jesus Cristo e nele creem são feitos filhos de Deus, nascidos pelo Seu Espírito, e, assim, passam a tê-lo como Pai celestial, dele recebendo proteção e disciplina.


1. Is 64.8; Mt 6.9; 7.11; At 17.26-29; 1Co 8.6; Hb 12.9
2. Ex 4.22,23; Dt 32.6-18; Is 1.2,3; 63.16; Jr 31.9
3. Sl 2.7; Mt 3.17; 17.5; Lc 1.35; Jo 1.12
4. Mt 23.9; Jo 1.12,13; Rm 8.14-17; Gl 3.26; 4.4-7; Hb 12.6-11

Deus Filho

 

Jesus Cristo, um em essência com o Pai, é o eterno Filho de Deus.

1 - Nele, por Ele e para Ele foram criadas todas as coisas;
2 - Na plenitude dos tempos, Ele se fez carne, na pessoa real e histórica de Jesus Cristo, gerada pelo Espírito Santo e nascido da Virgem Maria, sendo, em Sua pessoa, verdadeiro Deus e verdadeiro homem;
3 - Jesus é a imagem expressa do seu Pai, a revelação suprema de Deus ao homem;
4 - Ele honrou e cumpriu plenamente a lei divina e revelou e obedeceu toda a vontade de Deus;
5 - Identificou-se perfeitamente com os homens, sofrendo o castigo e expiando a culpa de nossos pecados, conquanto Ele mesmo não tivesse pecado;
6 - Para salvar-nos do pecado, morreu na cruz, foi sepultado e ao terceiro dia ressurgiu dentre os mortos e, depois de aparecer muitas vezes a seus discípulos, ascendeu aos céus, onde, à destra do Pai, exerce o Seu eterno sumo sacerdócio.
7 - Jesus Cristo é o único Mediador entre Deus e os homens e o Único e Suficiente Salvador e Senhor;
8 - Pelo seu Espírito ele está presente e habita no coração de cada crente e na Igreja;
9 - Ele voltará visivelmente a este mundo em grande poder e glória, para julgar os homens e consumar sua obra redentora.


1. Sl 2.7; 110.1; Mt 1.18-23; 3.17; 8.29; 14.33; 16.16,27; 17.5; Mc 1.1; Lc 4.41; 22.70; Jo 1.1,2; 11.27; 14.7-11; 16.28
2. Jo 1.3; 1Co 8.6; Cl 1.16,17
3. Is 7.14; Lc 1.35; Jo 1.14; Gl 4.4,5
4. Jo 14.7-9; Mt 11.27; Jo 10.30,38; 12.44-50; Cl 1.15,19; 2.9; Hb 1.3
5. Is 53; Mt 5.17; Hb 5.7-10
6. Rm 8.1-3; Fp 2.1-11; Hb 4.14,15; 1Pe 2.21-25
7. At 1.6-14; Jo 19.30,35; Mt 28.1-6; Lc 24.46; Jo 20.1-20; At 2.22-24; 1Co 15.4-8
8. Jo 14.6; At 4.12; 1Tm 2.4,5; At 7.55,56; Hb 4.14-16; 10.19-23
9. Mt 28.20; Jo 14.16,17; 15.26; 16.7; 1Co 6.19
10. At 1.11; 1Co 15.24-28; 1Ts 4.14-18; Tt 2.13

Deus Espírito Santo

O Espírito Santo, um em essência com o Pai e com o Filho, é pessoa divina.

1 - É o Espírito da verdade;
2 - Atuou na criação do mundo e inspirou os homens a escreverem as Sagradas Escrituras;
3 - Ele ilumina os homens e os capacita a compreenderem a verdade divina;
4 - No dia de Pentecostes, em cumprimento final da profecia e das promessas quanto à descida do Espírito Santo, Ele se manifestou de maneira singular, quando os primeiros discípulos foram batizados no Espírito, passando a fazer parte do Corpo de Cristo, que é a Igreja. Suas outras manifestações, constantes no livro Atos dos Apóstolos, confirmam a evidência de universalidade do dom do Espírito Santo a todos os que creem em Cristo;
5 - O recebimento do Espírito Santo sempre ocorre quando os pecadores se convertem a Jesus Cristo, que os integra, regenerados pelo Espírito, à Igreja;
6 - Ele dá testemunho de Jesus Cristo e o glorifica;
7 - Convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo;
8 - Opera a regeneração do pecador perdido;
9 - Sela o crente para o dia da redenção final;
10 - Habita no crente;
11 - Guia-o em toda a verdade;
12 - Capacita-o a obedecer a vontade de Deus;
13 - Distribui dons aos filhos de Deus para a edificação do Corpo de Cristo e para o ministério da Igreja no mundo;
14 - Sua plenitude e seu fruto na vida do crente constituem condições para uma vida cristã vitoriosa e testemunhante.


1. Gn 1.2; J23.13; Sl 51.11; 139.7-12; Is 61.1-3; Lc 4.18,19 ; Jo 4.24; 14.16,17; 15.26; Hb 9.14; 1Jo 5.6,7; Mt 28.19
2. Jo 16.13; 14.17; 15.26
3. Gn 1.2; 2Tm 3.16; 2Pe 1.21
4. Lc 12.12; Jo 14.16,17,26; 1Co 2.10-14; Hb 9.8
5. Jl 2.28-32; At 1.5; 2.1-4;  24.29; At 2.41; 8.14-17; 10.44-47; 19.5-7; 1Co 12.12-15
6. At 2.38,39; 1Co 12.12-15
7. Jo 14.16,17; 16.13,14
8. Jo 16.8-11
9. Jo 3.5; Rm 8.9-11
10. Ef 4.30
11. Rm 8.9-11
12. Jo 16.13
13. Ef 5.16-25
14. 1Co 12.7,11; Ef 4.11-13
15. Ef 5.18-21; Gl 5.22,23; At 1.8

Do diabo, ou satanás

Cremos que satanás, foi uma vez santo e perfeito, assim como todos os anjos eram quando foram criados. No entanto, devido ao seu orgulho, inveja, maldade que foi criado dentro do seu coração, foi expulso dos céus, por Deus, e juntamente com ele uma terça parte dos anjos. Os quais todos o anjos que o seguiram estão condenados ao lago de fogo e enxofre, lugar separado para eles e todos os seus seguidores.

Aos anjos  foi lhe dado o livre-árbitrio, isto é, o poder de escolha, certo ou errado, obedecer ou desobedecer. No entanto, para eles não foi lhe dado a oportunidade de se arrependerem.

Ele é o grande inimigo de Deus e dos homens. A sua principal tarefa é enganar, matar e destruir o homem, que foi criado a imagem e semelhança de Deus.

Isaias 14:12-15, Ezequiel 28: 14-17, Apocalipse 12:9, 10, Judas 6, 2 Pedro 2:4, João 8:44, Mateus 25:41.

 

 Cremos no ato da Criação

Cremos no relato da criação que se encontra no livro de Gênesis, de forma literal, pois Deus assim o fez pelo o poder da sua Palavra.

Gn 1:1, Ex 20:11, At 4:24, Cl 1:16-17, Hb 11:3, Jo 1:3, Ap 10:6, Rm 1:20, At 17:23-26, Jr 10:12, Ne 9:6, Gn 1:26.

 

Do Homem

Por um ato especial, o homem foi criado por Deus à Sua imagem e conforme a Sua semelhança e disso decorrem o seu valor e dignidade.

1 - Seu corpo foi feito do pó da terra e para o mesmo pó há de voltar;
2 - Seu espírito procede de Deus e para ele retornará;
3 - O criador ordenou que o homem domine, desenvolva e guarde a obra criada;
4 - Criado para a glorificação de Deus;
5 - Seu propósito é amar, conhecer e estar em comunhão com seu Criador, bem como cumprir Sua divina vontade; servindo-o e adorando acima de quaisquer coisas.
6 - Ser pessoal e espiritual. O homem tem capacidade de perceber, conhecer e compreender, ainda que em parte, intelectual e experimentalmente, a verdade revelada, e tomar suas decisões em matéria religiosa, sem mediação, interferência ou imposição de qualquer poder humano, seja civil ou religioso. Ao homem foi lhe dado o livre-árbitrio, isto é, o poder de escolha, certo ou errado, obedecer ou desobedecer.


1. Gn 1.26-31; 18.22; 9.6; Sl 8.1-9; Mt 16.26
2. Gn 2.7; 3.19; Ec 3.20; 12.7
3. Ec 12.7; Dn 12.2,3
4. Gn 1.21; 2.1; Sl 8.3-8
5. At 17.26-29; 1Jo 1.3,6,9
6. Jr 9.23,24; Mq 6.8; Mt 6.33; Jo 14.23; Rm 8.38,39
7. Jo 1.4-13; 17.3; Ec 5.14,17; 1Tm 2.5; J19.25,26; Jr 31.3; At 5.29; Ez 18.20; Dn 12.2; Mt 25.32,46; Jo 5.29; 1Co 15; 1Ts 4.16,17; Ap 20.11-15

Do Pecado

No princípio, o homem vivia em estado de inocência e mantinha perfeita comunhão com Deus.

1 - Mas, dando ao ouvido a sua mulher (Eva), que por sua vez foi tentada por satanás, num ato livre de desobediência contra seu Criador, o homem caiu no pecado e assim perdeu a comunhão com Deus e dele ficou separado;
2 - Em consequência da queda de nossos primeiros pais, todos somos, por natureza, pecadores e inclinados à prática do mal;
3 - Todo pecado é cometido contra Deus, Sua pessoa, Sua vontade e Sua lei;
4 - Mas o mal praticado pelo homem atinge também o seu próximo;
5 - Todo aquele que não crer na pessoa de Jesus Cristo, o Filho de Deus, como salvador pessoal, já está condenado e será lançado no lago de fogo e enxofre, assim como o diabo e seus anjos.
6 - Como resultado do pecado, da incredulidade e da desobediência do homem contra Deus, ele está sujeito à morte e à condenação eterna, além de se tornar inimigo do próximo e da própria criação de Deus;
7 - Separado de Deus, o homem é absolutamente incapaz de salvar-se a si mesmo e assim depende da graça de Deus para ser salvo;


1. Gn 2.15-17; 3.8-10; Ec 7.29
2. Gn 3; Rm 5.12-19; Ef 2.12; Rm 3.23
3. Gn 3.12; Rm 5.12; Sl 51.5; Is 53.6; Jr 17.5; Rm 1.18-27; 3.10-19; 7.14-25; Gl 3.22; Ef 2.1-3
4. Sl 51.4; Mt 6.14; Rm 8.7-22
5. Mt 6.14,15; 18.21-35; 1Co 8.12; Tg 5.16
6. Jo 3.36; 16.9; 1Jo 5.10-12
7. Rm 5.12-19; 6.23; Ef 2.5; Gn 3.18; Rm 8.22
8. Rm 3.20; Gl 3.10,11; Ef 2.8,9

Da  Salvação

A salvação é outorgada por Deus pela Sua graça, mediante arrependimento do pecador e da sua fé em Jesus Cristo como único Salvador e Senhor.

1 - O preço da redenção eterna do crente foi pago de uma vez por Jesus Cristo, pelo derramamento do seu sangue na cruz;
2 - A salvação é individual e significa a redenção do homem na inteireza do seu ser;
3 - É um dom gratuito que Deus oferece a todos os homens e que compreende a regeneração, a justificação, a santificação e a glorificação.


1. Sl 37.39; Is 55.5; Sf 3.17; Tt 2.9-11; Ef 2.8,9; At 15.11; 4.12
2. Is 53.4-6; 1Pe 1.18-25; 1Co 6.20; Ef 1.7; Ap 5.7-10
3. Mt 16.24; Rm 10.13; 1Ts 5.23,24; Rm 5.10
4. Rm 6.23; Hb 2.1-4; Jo 3.14; 1Co 1.30; At 11.18

A regeneração é o ato inicial da salvação em que Deus faz nascer de novo o pecador perdido, fazendo dele uma nova criatura em Cristo. É obra do Espírito Santo em que o pecador recebe o perdão, a justificação, a adoção como filho de Deus, a vida eterna e o dom do Espírito Santo. Nesse ato o novo crente é batizado no Espírito Santo, é por Ele selado para o dia da redenção final e é liberto do castigo eterno dos seus pecados.

1 - Há duas condições para o pecador ser regenerado: arrependimento e fé. O arrependimento implica mudança radical do homem interior, por força do que ele se afasta do pecado e se volta para Deus. A fé é a confiança e aceitação de Jesus Cristo como Salvador e a total entrega da personalidade a ele por parte do pecador.
2- Nessa experiência de conversão o homem perdido é reconciliado com Deus, que lhe concede perdão, justiça e paz.
3- 1 Dt 30.6; Ez 36.26; Jo 3.3-5; 1Pe 1.3; 2Co 5.17; Ef 4.20-24
2 Tt 3.5; Rm 8.2; Jo 1.11-13; Ef 4.32; At 11.17
3 2Co 1.21,22; Ef 4.30; Rm 8.1; 6.22

A justificação, que ocorre simultaneamente com a regeneração, é o ato pelo qual Deus, considerando os méritos do sacrifício de Cristo, absorve, no perdão, o homem de seus pecados e o declara justo, capacitando-o para uma vida de retidão diante de Deus e de correção diante dos homens.

2 - Essa graça é concedida não por causa de quaisquer obras meritocratas praticadas pelo homem mas por meio de sua fé em Cristo.


1. Is 53.11; Rm 8.33; 3.24
2. Rm 5.1; At 3.19; Mt 9.6; 2Co 5.21; 1Co 1.30

A santificação é o processo que, principiando na regeneração, leva o homem à realização dos propósitos de Deus para sua vida e o habilita a progredir em busca da perfeição moral e espiritual de Jesus Cristo, mediante a presença e o poder do Espírito Santo que nele habita.

3 - Ela ocorre na medida da dedicação do crente e se manifesta através de um caráter marcado pela presença e pelo fruto do Espírito, bem como por uma vida de testemunho fiel e serviço consagrado a Deus e ao próximo.


1. Jo 17.17; 1Ts 4.3; 5.23; 4.7
2. Pv 4.18; Rm 12.1,2; Fp 2.12,13; 2Co 7.1; 3.18; Hb 12.14; Rm 6.19; Gl 5.22; Fp.1.9-11

A glorificação é o ponto culminante da obra da salvação.1 É o estado final, permanente, da felicidade dos que são redimidos pelo sangue de Cristo.

1. Rm 8.30; 2Pe 1.10,11; 1Jo 3.2; Fp 3.12; Hb 6.11
2. 1Co 13.12; 1Ts 2.12; Ap 21.3,4.

Da Igreja

Igreja é uma congregação local de pessoas regeneradas e batizadas após profissão de fé. É nesse sentido que a palavra “igreja” é empregada em mais de 110 de vezes nos livros do Novo Testamento.

1 - Tais congregações são constituídas por livre vontade dessas pessoas com finalidade de prestarem culto a Deus, observarem as ordenanças de Jesus, meditarem nos ensinamentos da Bíblia para a edificação mútua e para a propagação do evangelho;
2 - As Igrejas neotestamentárias são autônomas, têm governo democrático, praticam a disciplina e se regem em todas as questões espirituais e doutrinárias exclusivamente pelas palavras de Deus, sob a orientação do Espírito Santo;
3 - Há nas Igrejas, segundo as Escrituras, duas espécies de oficiais: pastores e diáconos. As Igrejas devem relacionar-se com as demais Igrejas da mesma fé e ordem e cooperar, voluntariamente, nas atividades do Reino de Deus. O relacionamento com outras entidades, quer seja de natureza eclesiástica ou outra, não deve envolver a violação da consciência ou o comprometimento da lealdade a Cristo e sua palavra. Cada Igreja é um templo do Espírito Santo;
4 - A igreja foi fundada por Jesus Cristo, no seu ministério terreno,onde por sua vez, João, o Batista, foi o seu precursor, conforme Isaias 40:3, Mateus 3:1-3. O próprio João, o Batista, não fez parte da Igreja, pois ele foi o amigo do noivo João 3:29-30.


1. Mt 18.17; At 5.11; 20.17-28; 1Co 4.17
2. At 2.41,42
3. Mt 18.15-17
4. At 20.17,28; Tt 1.5-9; 1Tm 3.1-13
5. Mt 16.18; Cl 1.18; Hb 12.22-24; Ef 1.22,23

Do Batismo e Ceia do Senhor


O batismo e a ceia do Senhor são as duas ordenanças da igreja estabelecidas pelo próprio Jesus Cristo, sendo ambas de natureza simbólica.

1 - O batismo consiste na imersão do crente em água, após sua pública profissão de fé em Jesus Cristo como Salvador único, suficiente e pessoal;
2 - Simboliza a morte e sepultamento do velho homem e a ressurreição para uma nova vida em identificação com a morte, sepultamento e ressurreição do Senhor Jesus Cristo e também prenúncio da ressurreição dos remidos;


3 - O batismo, que é condição para ser membro de uma igreja.

4 -  A ceia do Senhor é uma cerimônia da Igreja reunida, comemorativa e proclamadora da morte do Senhor Jesus Cristo, simbolizada por meio dos elementos utilizados: o pão e o vinho.   
5 -  Defendemos a ceia restrita, isto é, para os membros da igreja local, conforme ensinamentos do Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

1. Mt 3.5,6,13-17; Jo 3.22,23; 4.1,2; 1Co 11.20,23-30
2. At 2.41,42; 8.12,36-39; 10.47,48
3. Rm 6.3-5; Gl 3.27; Cl 2.12
4. Mt 28.19; At 2.38,41,42; 10.48
5 e 6. Mt 26.26-29; 1Co 10.16,17-21; 11.23-29
7. Mt 26.29; 1Co 11.26-28; At 2.42; 20.4-8

O dia do Senhor


O domingo, dia do Senhor, é o dia do descanso cristão satisfazendo plenamente a exigência divina e a necessidade humana de um dia em sete para o repouso do corpo e do espírito.1 Com o advento do Cristianismo, o primeiro dia da semana passou a ser o dia do Senhor, em virtude de haver Jesus ressuscitado neste dia.2 Deve ser para os cristãos um dia de real repouso em que - pela frequência aos cultos nas igrejas e pelo maior tempo dedicado à oração, à leitura bíblica e outras atividades religiosas - eles estarão se preparando para “aquele descanso que resta para o povo de Deus”.3 Nesse dia os cristãos devem abster-se de todo trabalho secular, excetuando aquele que seja imprescindível e indispensável à vida da comunidade. Devem também abster-se de recreações que desviem a atenção das atividades espirituais.


1. Gn 2.3; Ex 20.8-11; Is 58.13-14
2. Jo 20.1,19,26; At 20.7; Ap 1.10
3. Hb 4.9-11; Ap 14.12,13
4. Ex 20.8-11; Jr 17.21,22,27; Ez 22.8

O ministério da Palavra

Todos os crentes foram chamados por Deus para a salvação, para o serviço cristão, para testemunhar de Jesus Cristo e promover o Seu reino, na medida dos talentos e dos dons concedidos pelo Espírito Santo.

1 - Entretanto, Deus escolhe, chama e separa certos homens, de maneira especial para o serviço distinto, definido e singular do ministério da Sua Palavra;
2 - O pregador da Palavra é um porta-voz de Deus entre os homens;
3 - Cabe-lhe missão semelhante àquela realizada pelos profetas do Velho Testamento e pelos apóstolos do Novo Testamento, tendo o próprio Jesus como exemplo e padrão supremo;
4 - A obra do porta-voz de Deus tem finalidade dupla: a de proclamar as Boas Novas aos perdidos e a de apascentar os salvos;
5 - Quando um homem convertido dá evidências de ter sido chamado e separado por Deus para esse ministério, e de possuir as qualificações estipuladas nas Escrituras para o seu exercício, cabe à Igreja local a responsabilidade de separá-lo, formal e publicamente, em reconhecimento da vocação divina já existente e verificada em sua experiência cristã;
6 - Esse ato solene de consagração é consumado quando os membros de um presbitério ou concílio de pastores, convocados pela Igreja, impõe as mãos sobre o vocacionado;
7 - O ministro da Palavra deve dedicar-se totalmente à obra para a qual foi chamado, dependendo em tudo do próprio Deus;
8 - O pregador do Evangelho deve viver do Evangelho;
9 - Às Igrejas cabe a responsabilidade de cuidar e sustentar adequada e dignamente seus pastores;


1. Mt 28.19,20; At 1.8; Rm 1.6,7; 8.28-30; Ef 4.1,4; 2Tm 1.9; Hb 9.15; 1Pe 1.15; Ap 17.14
2. Mc 3.13,14; Lc 1.2; At 6.1-4; 13.2,3; 26.16-18; Rm 1.1; 1Co 12.28; 2Co 2.17; Gl 1.15-17
3. Ex 4.11,12; Is 6.5-9; Jr 1.5-10; At 20.24-28
4. At 26.19,20; Jo 13.12-15; Ef 4.11-17
5. Mt 28.19,20; Jo 21.15-17; At 20.24-28; 1Co 1.21; Ef 4.12-16
6. At 13.1-3; 1Tm 3.1-7
7. At 13.3; 1Tm 4.14
8. At 6.1-4; 1Tm 4.11-16; 2Tm 2.3,4; 4.2,5; 1Pe 5.1-3
9. Mt 10.9,10; Lc 10.7; 1Co 9.13,14; 1Tm 5.17,18
10. 2Co 8.1-7; Gl 6.6; Fp 4.14-18

Evangelismo e Missões

A missão primordial da IGREJA  é a evangelização do mundo, visando à reconciliação do homem com Deus.

1 - É dever de todo discípulo de Jesus Cristo e de todas as Igrejas proclamar, pelo exemplo e pelas palavras, a realidade do Evangelho, procurando fazer novos discípulos de Jesus Cristo em todas as nações, cabendo às Igrejas batizá-los a observar todas as coisas que Jesus ordenou;
2 - A responsabilidade da evangelização estende-se até aos confins da terra e, por isso, a Igreja de Jesus Cristo, deve promover a obra de missões, rogando sempre ao Senhor que envie obreiros para a sua seara, e  ensinando aos seus membros a se colocarem a disposição para servir.

 

1. Mt 28.19,20; Jo 17.20; At 1.8; 13.2,3
2. Mt 28.18-20; Lc 24.46-49; Jo 17.20
3. Mt 28.19; At 1.8; Rm 10.13-15

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